Se você quer parar de se importar com o que os outros pensam.
Se você quer se mover em direção a uma vida com significado, onde você se sente confiante, poderoso e inteligente.
Se você quer construir um negócio, um relacionamento ou criar o que quiser na sua vida.
Aqui estão 8 passos para você parar de dar a mínima para o que os outros pensam.
Nós iremos abordar:
Não quero que isso seja apenas mais uma solução temporária, como um guia superficial que você encontra por aí. Meu objetivo é resolver este problema definitivamente. Para isso, precisaremos nos aprofundar — o que pode mexer com algumas feridas.
O primeiro passo para deixar de se importar com a opinião dos outros é compreender a visão geral da autoconfiança, em vez de seguir apenas conselhos superficiais.
Se aumentar a autoconfiança fosse tão simples quanto assistir a um vídeo no YouTube, seria utópico. É muito mais profundo que isso, e espero conseguir elevar seu nível de consciência por meio desta newsletter.
A falta de confiança é um dos principais ceifadores de potencial da maioria das pessoas. Elas se preocupam excessivamente com o que os outros pensam.
Imagine que você pensa em começar um negócio. De repente, pensamentos começam a inundar sua cabeça:
Isso sem falar nos pensamentos que surgirão quando você realmente iniciar o negócio.
As pessoas fracassam porque não conseguem lidar com a pressão de atingir os objetivos que estabeleceram para si mesmas.
Para cada pensamento positivo sobre poder e significado, surgem 100 que as puxam para baixo. E isso é apenas em relação ao seu negócio.
Agora, imagine como isso afeta os cerca de 60.000 pensamentos que temos diariamente.
Nós temos inúmeros pensamentos negativos constantemente:
“Será que vou parecer estranho se iniciar esta conversa?”
“E se meu negócio fracassar? Como será minha vida depois disso?”
Desenvolver autoconfiança não é uma tarefa fácil.
Mais informação, maior responsabilidade e um leque maior de opções para o futuro transformam a confiança no sucesso em ansiedade pelo fracasso.
Este é o ambiente moderno em que vivemos.
Como podemos começar a cultivar a autoconfiança que nos leva a confiar verdadeiramente em nós mesmos?
Quando as pessoas começam a buscar maneiras de se tornarem mais confiantes, frequentemente se deparam com o seguinte conselho:
Confiança = competência
Isso é verdade, mas muitas pessoas interpretam competência apenas como aprimorar uma habilidade específica.
Consequentemente, elas ficam presas em um ciclo interminável de aprendizado, nunca agindo ou refletindo sobre suas ações. Assim, jamais desenvolvem a confiança como uma habilidade aplicável a qualquer situação. Este é o resultado mais comum.
Existe, no entanto, uma camada mais profunda por trás desta afirmação que poucos conseguem perceber.
Evidentemente, o conselho “Confiança = competência” não é uma solução universal para um dos maiores problemas do mundo. Na realidade, a situação se tornou ainda mais complexa:
Quando você se depara com uma situação na qual não se sente confiante, sua ansiedade dispara como um mecanismo de defesa. Esse “alarme” biológico prepara o corpo e a mente para reagir a situações de estresse ou incerteza.
Você fecha os olhos para tudo à sua volta, exceto para seus pensamentos.
Eles se multiplicam rapidamente.
Você entra em um loop, revivendo mentalmente experiências negativas, tornando-se escravo do seu passado.
Para superar isso, é necessário fazer um esforço consciente para reprogramar sua maneira habitual de lidar com situações aparentemente desafiadoras.
Como colocar isso em prática?
“Adotar a perspectiva” significa ver a situação pelos olhos de outra pessoa.
A maioria das pessoas são apenas indivíduos vivendo experiências semelhantes às nossas.
Bilionários são seres humanos com problemas similares aos nossos.
Atletas de elite também enfrentam as mesmas lutas mentais que nós enfrentamos.
Qualquer pessoa que você coloca mentalmente acima de você tem os mesmos desafios.
O que torna essa situação negativa é tratá-las como se não fossem humanas.
Não as coloque acima de você.
Lembre-se: esse é um hábito que você está construindo.
Isso demandará tempo e prática.
Você não conseguirá avançar para os próximos pilares se não aprender a ampliar sua perspectiva diante de uma situação.
Sua percepção determina sua ação.
Isso requer que você adote e mantenha um estado mental aberto durante a situação.
Se você está navegando pelas redes sociais e não percebe a postagem de um empreendedor como uma oportunidade, você não irá agir.
Mesmo que você enxergue isso como uma oportunidade, ainda pode hesitar em tomar uma ação devido a uma percepção negativa sobre essa pessoa.
O mesmo ocorre ao fazer novos amigos ou se envolver em discussões difíceis.
As percepções funcionam da seguinte maneira:
Você percebe o outro com base em como ele se apresenta.
Você percebe a si mesmo com base na maneira como você se vê.
Se você não enxergar os aspectos positivos ou interpretar as situações de forma construtiva, é provável que as coisas não deem certo. Inconscientemente, você perceberá isso e evitará se envolver nessas situações. Como resultado, sua percepção e suas ações acabam por colocá-lo em uma posição desfavorável.
Embora eu seja tão introvertido quanto as pessoas imaginam, frequentemente me dizem que pareço confiante na forma como falo e explico meus argumentos.
Pratique.
Quanto maior o seu nível de habilidade, maior a sua capacidade de percepção.
Pense na aquisição de uma habilidade como uma maneira de aumentar seu nível no jogo da vida.
No videogame, existe a “árvore de habilidades”.
Conforme você joga, pode escolher habilidades que o ajudam a fazer o que deseja dentro do jogo.
Ao exercitar essas habilidades, sua experiência aumenta, e novas habilidades ficam disponíveis para você.
A chave aqui é:
Você não consegue acessar as outras habilidades até que pratique a que está disponível para você.
Você não tem consciência das oportunidades lucrativas porque ainda não tem a habilidade para reconhecê-las e agir na direção delas.
Conforme você se move na direção dos seus objetivos, será exigido a adquirir e praticar habilidades para alcançá-los.
Se o que você almeja é muito alto, você se sentirá sobrecarregado e não saberá o que aprender.
Você deve jogar no seu nível e adquirir as habilidades necessárias para alcançar o próximo.
Conforme aumenta seu nível, você equipa seu cinto de ferramentas, o que permite ter uma visão ampliada — muito maior do que a visão limitada que tinha no princípio.
Meu primeiro esforço recompensado foi como social media.
Uma habilidade simples, acessível a qualquer pessoa disposta a aprender. Eu sabia que, para avançar para algo mais lucrativo, como funis de venda, precisaria dominar habilidades essenciais: marketing, copywriting e compreensão da jornada do cliente. Apenas assim o processo funcionaria eficazmente.
Então, quando decidi me tornar criador de conteúdo, precisei combinar o que já sabia com novas habilidades, como escrever conteúdo.
Quanto mais você eleva seu nível, mais sua confiança aumenta.
A pior coisa que você pode fazer é parar de aprender novas habilidades e ficar estagnado.
Perspectiva, percepção e prática formam os três pilares essenciais da autoconfiança. Vamos agora explorar esses conceitos mais profundamente.
Você se preocupa tanto com a opinião dos outros porque sente sua autoimagem ameaçada.
Quando um pensamento, ideia ou opinião conflita com a imagem mental que você tem de si mesmo, suas emoções afloram. Você se retrai, fica preso em um modo de sobrevivência e seu foco se volta para a opinião alheia. Incapaz de interromper esse fluxo contínuo de pensamentos, ele se amplifica e o domina.
Humanos e animais diferem fundamentalmente em um aspecto crucial.
Os animais lutam pela sobrevivência na esfera física. Sentem-se ameaçados quando seu corpo físico está em perigo e reproduzem essa informação em seus genes.
Os seres humanos, graças à autorreflexão, buscam sobreviver não apenas no nível físico, mas também no mental. Sentimo-nos ameaçados quando nosso corpo físico está em perigo e, igualmente, quando nossa autoimagem — nosso “corpo mental” — é desafiada. Buscamos reproduzir essa informação não só em nossos genes, mas também em nossa consciência.
Escrevemos livros, nos comunicamos, trocamos mensagens e nos posicionamos politicamente com base em uma rede de crenças que consideramos essenciais para nossa sobrevivência ou “morte” mental. Contrariando a crença popular, nosso recurso mais escasso não é o tempo, mas a atenção. Isso ocorre não apenas porque ela é disputada por bilhões de bits de informação a cada instante, mas principalmente porque, ao investirmos nossa atenção em um livro, por exemplo, permitimos ao autor fecundar nossa mente com um “espermatozoide” chamado ideia.
Sua autoimagem é o reflexo de todas as ideias às quais você já foi exposto.
Artistas alcançam a imortalidade quando suas ideias se tornam imortais, e filósofos se tornam imortais quando suas ideias sobrevivem ao tempo.
Isso pode soar estranho — e realmente é —, mas convido você a refletir sobre sua validade. Não a trate como mero exercício mental. Em vez disso, encare essa ideia como uma semente: plante-a e cultive-a até que floresça em sua mente.
Então, por que nos preocupamos tanto com o que os outros pensam?
Porque queremos sobreviver.
Precisamos ser aceitos por nossa tribo. Se não formos aceitos, seremos automaticamente excluídos. Nossa informação genética nos diz que, ao sermos banidos da tribo, ficaremos sozinhos na savana, provavelmente perderemos nossos recursos para sobreviver e não chegaremos ao fim do dia. Mesmo após milhares de anos de evolução, muitos ainda temem ser expulsos de casa por discordar das ideologias político-religiosas dos pais. Quando nossas crenças colidem com as deles, encontramos resistência, pois isso ameaça a sobrevivência da autoimagem deles. À medida que eles não se adaptam ao cenário em constante mudança, aumentam as chances de você ser “banido da tribo”. Inevitavelmente, você terá de enfrentar a dor de evoluir.
Em certos casos, preocupar-se com a opinião alheia pode ser uma estratégia sensata. Isso é especialmente verdadeiro quando você é jovem e ainda não desenvolveu as habilidades necessárias para ser autossuficiente e prosperar por conta própria.
Mas na maioria dos casos, quando podemos aprender algo novo, realizar uma tarefa ou alcançar um objetivo, essa preocupação é completamente inútil. Você não está realmente sendo ameaçado. Sua sobrevivência não está em risco quando alguém zomba do seu cabelo. No entanto, como você não aprendeu a deslegitimar seus pensamentos negativos e tomar o controle da sua mente, acaba interpretando a ameaça como real e se torna escravo dela. Você ainda não possui o conhecimento e as habilidades necessárias para fazer o que quiser com confiança.
Você se preocupa com o que os outros pensam porque sua mente está programada para isso.
É sua segunda natureza.
Desde a infância, você foi condicionado a seguir ordens. Sua mente é programada para sobreviver. Ela registra ameaças à sua sobrevivência — por exemplo, caminhar em lugares altos, mesmo com proteção, é percebido como perigoso.
Seus pais provavelmente não te ensinaram a controlar sua mente porque eles não controlam as deles.
Para reprogramar sua mente, siga estes passos:
Primeiro, interrompa o hábito de se preocupar.
Você precisa “desligar” esse programa mental.
Ao perceber qualquer alteração em suas emoções, pare.
A pausa é uma ancoragem para você reprogramar sua mente.
Segundo, pratique metacognição. Questione seus pensamentos e permita-se sair do seu estado fechado.
Pergunte-se: “Eu realmente me importo com isso?”
A partir daí, deixe os primeiros pensamentos acionarem outros lentamente, até desatar o nó mental.
Quando você faz isso deliberadamente, torna-se um hábito e você passa a ter o controle da sua mente. Você percebe que, no fundo, não se importa tanto. Sua mente anseia por operar constantemente em cadeias de pensamentos, distraindo você do estado de calma que é sua natureza essencial.
Pensar fragmenta a realidade, e quando nos identificamos demais com nossa mente, ficamos facilmente entediados e ansiosos. Alcançamos sabedoria ao cultivar a habilidade de manter a calma e o silêncio interior.
Isso pode não ser possível no calor do momento, mas pode ser praticado quando você estiver sozinho e se sentir ameaçado por algo que leu nas redes sociais.
Através da autorreflexão, você pode reprogramar sua mente a qualquer momento.
Você se importa demais com o que os outros pensam porque não confia na sua capacidade de sobreviver por conta própria.
Agora, vou compartilhar algumas ideias que podem desafiá-lo.
Em outras palavras, você pode se importar com a minha opinião, então é o momento ideal para colocar em prática o que aprendemos anteriormente.
Saia da faculdade, arrume um emprego e trabalhe por 50 anos até (talvez) se aposentar.
Parabéns. Você realizou o sonho de todos, exceto o seu. Desculpe, mas isso não é inteligência, é cegueira pura. Você falhou em questionar sua própria programação.
Isso não é sucesso, é um completo fracasso. Mesmo que todos ao seu redor considerem apenas o sucesso material como verdadeiro sucesso, eles estão cegos para o fato de que esse é o arquétipo da massa da sociedade.
A definição de sucesso é sua, você está criando quem você é. A qualidade e a satisfação da sua vida são subprodutos disso.
As escolas foram criadas para educar as pessoas em papéis específicos, visando atender às necessidades do sistema e da sociedade.
A palavra-chave é “papéis específicos”.
Durante toda a sua educação, as pessoas perseguem um objetivo. Esse objetivo, ao qual elas se comprometeram, é atingir certo nível de status para que os outros as considerem importantes. Dessa forma, elas podem sobreviver e adquirir recursos. Esse objetivo único enquadra todos os outros objetivos que elas têm potencial para alcançar (é assim que os objetivos funcionam: estruturam a mente para aprender novas informações e atingir novos objetivos). Elas estudam uma única matéria, como história, biologia ou direito. Estudam uma parte isolada, não o todo integrado. Focam no conteúdo estático, não nas conexões dinâmicas. Concentram-se em pontos isolados, não na complexa rede de ideias interligadas.
O resultado é um acúmulo de conhecimento em um campo inútil para qualquer um, exceto para elas mesmas. Sua única opção é se tornar “escravas” de quem necessita daquela expertise — não escravas físicas, mas mentais. Elas não têm um entendimento generalista que lhes permitiria criar seus próprios caminhos em direção aos objetivos que definiram para si mesmas.
O que elas devem fazer com essa preocupação sobre o que os outros pensam?
É incrivelmente destrutivo aprender apenas para atingir o objetivo que alguém lhe atribuiu. Isso deixará você preso no mesmo caminho em nome do status. Isso tornará sua mente fechada, um clone incapaz de enxergar a profundidade da vida, porque se você compreendesse a profundidade da vida, pararia de se preocupar.
Você sabe como a mente funciona?
É um sistema que busca alcançar objetivos conhecidos e descobrir novos.
Sua mente opera constantemente, esquematizando e fazendo associações para que a realidade faça sentido, sempre influenciada pelos objetivos que a ocupam.
Na maioria das vezes, esses objetivos são resultado dos valores adotados pela cultura, das informações recebidas de pais e professores, das necessidades biológicas de sobrevivência, entre outros fatores. Seus objetivos são frequentemente o produto do ambiente em que você está inserido.
Por que isso é importante?
Porque esse entendimento irá determinar o resultado da sua vida.
Os objetivos que ocupam sua mente determinam o que você percebe e aprende.
Sua mente automaticamente aceita ou rejeita informações visando atingir o objetivo que você persegue. Se você tem apenas o objetivo de sair da faculdade e conseguir um emprego, você somente irá perceber os aspectos da vida que te ajudam a atingir esse objetivo. Mas se você tem o objetivo de viver uma vida com significado — algo mais holístico e que nunca acaba (como um jogo infinito) —, você perceberá muito mais. Os objetivos e habilidades disponíveis para a sua descoberta e aquisição se tornarão infinitos. O entusiasmo pela vida se manterá enquanto você tiver um objetivo que transcenda as expectativas da sociedade.
O ponto é:
Você se importa com o que os outros dizem porque não está imerso no seu próprio mundo. Você não foi consumido pela sua visão, missão e objetivos a ponto de tornar distrações impossíveis.
O estado de flow representa uma experiência óptima. Sua atenção está imersa no objetivo em mãos, e você se esquece das suas preocupações.
Para se manter em um constante estado de flow, você precisa ter controle dos seus objetivos e moldar cada uma das suas ações.
Se você quer ter o controle da sua vida, deve começar do zero.
A partir dos seus objetivos, você estrutura como percebe o mundo e, portanto, determina as oportunidades disponíveis para você. O caminho padrão que a sociedade definiu — e qualquer fragmento da sua existência em sua cabeça — é prejudicial à sua qualidade de vida.
Questione tudo o que você sabe. Revolte-se contra a sociedade e encontre a sua verdade. Preste atenção em cada um dos seus pensamentos e ações. Pergunte-se: “Eu defini o objetivo que me trouxe esse resultado?”
A questão crucial é: como você navega pela vida com propósito?
Você precisa de um novo ponto de partida, um lugar seguro para recomeçar.
Esse recomeço é como celebrar um aniversário — um símbolo de renascimento. É como se o seu antigo eu desse lugar a um novo. Você não está mais preso à identidade que lhe foi atribuída. Você se renovou por escolha própria. Agora, é hora de iniciar o processo de reprogramação. Então, parabéns pelo seu renascimento!
Abandone sua busca incessante por segurança e certeza. Essa atitude só vai te aprisionar em outra armadilha, mantendo sua mente limitada.
Em vez disso, abrace sua natureza essencial:
Você está, efetivamente, criando uma nova estrutura mental para extrair o melhor de sua vida.
Você está se dando a oportunidade de sintonizar-se com o fluxo universal. Diante de você, há uma lista interminável de desafios e objetivos. Cabe a você adquirir as habilidades necessárias para superá-los.
Agora, essa não é uma estrutura estática nem uma mentalidade fechada. Ela se desenvolve à medida que você avança. Sinta-se à vontade para revisitar seu plano e fazer as mudanças necessárias.
A partir daí, tudo o que você faz decorre de identificar e resolver problemas. Problemas são como uma tocha de luz em uma floresta escura.
À medida que você soluciona seus problemas, novos desafios surgirão naturalmente. Por exemplo, você pode começar a frequentar a academia para lidar com sua falta de confiança, mas isso pode revelar um problema mais profundo. A autoconfiança não é conquistada apenas com soluções externas — é uma questão interna que precisa ser resolvida internamente. Comece com as questões superficiais, pois é assim que você conseguirá, gradualmente, abordar as camadas mais profundas.
Como você resolve os problemas?
Através da autoexperimentação. Não aceite cegamente a solução, ideologia ou conselho de alguém. Em vez disso, experimente técnicas e processos, encontrando a interseção entre eles e os problemas que você deseja resolver.
Logo você perceberá que todos os problemas levam à autoeducação e ao desenvolvimento pessoal. Quanto mais você se aprofunda, mais sucesso alcança e mais habilidades adquire ao longo do caminho.
É uma pena que a “paixão” tenha se tornado uma versão banalizada do que era.
A internet está inundada por headlines e perspectivas de marketing gritando que a paixão é inútil, que você não precisa disso, ou que você deveria fazer outra coisa em vez de se importar com isso.
Paixão é uma grande, descritiva e valiosa palavra.
Você pode sentir a paixão nos seus ossos.
E se você não se sente apaixonado pela vida, qual seria a outra opção?
Quando você está apaixonado por algo, você não se importa com o que os outros pensam.
E se você cultivar isso em si mesmo, isso se tornará sua válvula de escape.
Você cultivará amizades no âmbito social, mas encontrará plena satisfação na sua solidão intelectual. Ao mesmo tempo, quando você encontra alguns poucos indivíduos que compartilham suas paixões, forma-se um grupo inabalável. Não há sentimento melhor.
Como você descobre a sua paixão?
Existem algumas coisas que você precisa saber:
Estes são os seus guias.
Conforme você soluciona os problemas em direção à sua visão, experimentando potenciais técnicas e soluções que encontra através da autoeducação, mantenha os olhos abertos para os sinais da sua paixão.
Aprender novas habilidades se tornará um hobby, não uma tarefa.
Construir um negócio será tão divertido quanto uma criança brincando com legos.
Se você quer parar de se importar com o que os outros pensam, encontre sua paixão.
Sua mente é o sistema operacional da realidade.
Quando você aprende a pensar, aprende a navegar pelas circunstâncias da vida. Em suma, aprimorar seu pensamento é a chave para alcançar o que deseja na vida.
Como melhorar seu pensamento? Trate seus pensamentos e ideias como peças de Lego. Você não é um pensador eficaz porque suas ideias estão desorganizadas. Você não consegue vê-las individualmente.
É aqui que a escrita entra em jogo.
Escrever é a ferramenta mais poderosa para aguçar sua clareza mental.
Escreva uma visão de mundo que o guie para uma vida melhor.
Sinto que faço meu melhor quando escrevo de acordo com a pessoa que quero me tornar.
Eu raramente me via como escritor, até perceber que quase todas as habilidades que adquiri dependem, de alguma forma, da escrita.
Roteiros de vídeos, landing pages, mensagens diretas, e-mails, anúncios, conteúdos para redes sociais, etc. Mesmo se eu aprendesse outra habilidade, como programação, a escrita ainda seria a principal ferramenta para aquisição de clientes.
Todo mundo é escritor. Quando você internaliza isso e começa a aprimorar essa habilidade fundamental para que seu trabalho seja reconhecido como valioso, você descobre benefícios que nem imaginava existirem.
Você não precisa de um diploma em letras para escrever bem. Na verdade, você provavelmente escreve para seus amigos de forma mais impactante do que em qualquer trabalho acadêmico. Se você consegue convencer um amigo a sair com você através de uma simples mensagem de texto, você já é um escritor mais eficaz que muitos acadêmicos no mundo real.
Graças às redes sociais e à internet, que dão a você a habilidade de saber como elas funcionam, um simples post pode alcançar centenas de milhares de pessoas, muitas delas dispostas a pagar pelo que você tem a oferecer.
O hábito mais impactante que você pode adotar é escrever de 30 a 60 minutos todos os dias no início da manhã. Faça isso conscientemente. O sucesso do seu trabalho depende da sua habilidade em colocar sua escrita — gratuita ou paga — diante das pessoas que se identificam com ela.
O futuro kosmos estava implicitamente contido no cháos inicial; o invisível da qualidade dormia no visível da quantidade; o ato cósmico saiu da potência cósmica, que era o tal cháos, abismo imenso de potencialidades ainda não atualizadas, porém atualizáveis… Quando o cháos amorfo assumiu forma, nasceu o kosmos — uma espetacular eclosão após uma misteriosa incubação! Huberto Rohden – Filosofia da Arte
Se você quer parar de se preocupar com o que os outros pensam, aprenda a ampliar sua perspectiva.
O texto hebraico de Gênesis relata que, no princípio, o espírito do Universo “incubava o cháos e dele surgiu o kosmos”. A palavra grega “cháos” (e sua equivalente em hebraico) significa abismo ou vácuo, no sentido de “potência” ou “potencialidade”.
Para os filósofos da Grécia antiga, o mundo era um “kosmos”, um termo que descrevia o universo como um sistema ordenado e harmonioso.
Neste sentido, o “kosmos” é sinônimo de todas as interpretações da realidade última: Deus, Brahman, O Infinito, Universo e as demais denominações definidas por líderes religiosos e mestres místicos.
O cientista moderno afirma que, de Isaac Newton a Einstein, o Universo era visto como uma grande máquina — enquanto hoje é percebido como um grande pensamento.
Para os gregos, ao pensarmos em partes e uma totalidade, cada parte serve a um propósito para a harmonia do universo.
Outros filósofos, como Alan Watts, descrevem o mundo como um organismo, um ecossistema funcional interligado por relações.
Para Rohden, o Universo, como a própria palavra sugere, é Unidade e Diversidade — é uno em diversos.
O Universo é um sistema de harmonia ou equilíbrio dinâmico.
Aristóteles acreditava que a causa final de algo é sua função, e que a explicação completa de qualquer coisa deve considerar sua causa final. Isso nos leva aos campos da teleologia e cibernética.
Teleologia (telos significa objetivo, finalidade e logia significa estudo) é a ideia de explicar algo referindo-se ao seu propósito, fim ou objetivo.
Cibernética estuda como sistemas se autorregulam e auto-organizam em direção ao objetivo final do sistema.
Quando combinados e aplicados à mente, podemos começar a entender nossas ações e comportamentos e, através desse entendimento, alterá-los.
A mente é um sistema que aceita e rejeita informações com a intenção de alcançar objetivos. Já abordei esse assunto antes, mas é importante que você entenda: seu comportamento pode ser explicado pelo seu propósito.
Humanos são seres guiados por propósitos. Você sempre possui um objetivo. Entretanto, quando adota um inconscientemente, tende a se preocupar com a opinião dos outros — algo extremamente nocivo para sua vida.
Alinhe-se com o propósito do seu Eu mais elevado, que é o propósito do Cosmos em si mesmo.
Podemos mergulhar profundamente na natureza da realidade, mas, a meu ver, isso se torna mais eficaz quando identificamos em nossa mente padrões que espelham o mundo ao nosso redor.
Você se importa com o que os outros pensam porque não consegue ver a circunstância através de uma perspectiva ampliada. Você não enxerga o ecossistema no qual está inserido. Você não compreende seu próprio propósito nem o propósito do todo. Como esses objetivos não estão alinhados, você se encontra em um grande conflito mental.
Você não consegue ampliar sua própria perspectiva. Você não consegue ver a relação de causa e efeito em cada variável, o que lhe permitiria ganhar clareza para agir com confiança em direção a sua visão de mundo.
Você se ofende com o comentário de alguém porque não entende a visão de mundo dessa pessoa. Você não consegue ampliar sua perspectiva e perceber que se sentir ofendido não terá impacto algum na opinião da pessoa. É só desperdício de tempo e energia mental.
O que eu quero dizer por pensamento cósmico?
Pensamento Cósmico é sobre fluir e expandir sua mente até que ela se torne una com o todo. É compreender o fluxo e refluxo do Universo, o ir e vir das circunstâncias e situações. É ampliar sua perspectiva ao infinito.
É entender o propósito do todo e de suas partes (incluindo você) e tomar decisões que levam à clareza mental e ao progresso em sua vida, rumo a um objetivo maior.
O Universo está em constante equilíbrio. Afinal de contas, a opinião de outras pessoas não diz respeito à sua individualidade; é apenas a opinião delas e, portanto, problema delas.
Então, quando ficar tenso e reativo, faça uma pausa.
Amplie sua perspectiva e observe a situação. Se você não pode controlá-la, deixe-a ir.
E busque as conexões que conduzem à harmonia.
– Guilherme Zyeg
Sou um escritor obcecado por potencial humano, internet e futuro. Criadores e influenciadores me procuram para ampliar seu impacto, automatizar processos e construir uma audiência que maximize seu tempo livre de forma escalável.
