O maior ato criativo, autêntico e lucrativo de todos é criar a si mesmo.
Cheguei a essa conclusão após anos de sofrimento — uma dor insuportável causada pelo primeiro conselho que recebemos ao embarcar na jornada de nos tornarmos indivíduos livres:
“Defina um nicho.”
Assim como existe um paradigma social, há também um paradigma no mundo dos negócios. Esse paradigma é uma rede de crenças que atua como uma âncora em nossa mente, fazendo com que interpretemos o mundo dentro de uma estrutura pré-estabelecida.
O governo e a cultura moldam o sistema escolar. O sistema escolar estabelece os parâmetros de aprendizagem dos alunos. Os alunos não questionam o que aprendem. Mais tarde, tornam-se pais e transmitem esse mesmo conhecimento aos filhos, mantendo o ciclo ao enviá-los à escola. Na escola, as crianças fazem amigos e aprendem a se adaptar para pertencer ao grupo. Crescem, começam a trabalhar, tornam-se professores, políticos e disseminam o conhecimento — tanto online quanto offline —influenciando a cultura. Pais, alunos e crianças votam ou votarão. E assim o ciclo continua, moldando a sociedade em que vivemos.
Isso não é necessariamente ruim; é simplesmente o modo como aprendemos a viver. No entanto, se não questionarmos o que aprendemos, corremos o risco de nos tornarmos meros clones uns dos outros.
O paradigma dos negócios opera com uma rede similar de crenças e ideias que “ditam” como as empresas devem ser conduzidas:
“Defina um nicho.”
“Defina um subnicho.”
E repita esse processo para sempre.
Trabalhe em algo que você não gosta e viva uma vida infeliz.
Você decide iniciar um negócio para escapar de um estilo de vida mecânico e sem propósito, não para criar um no qual se sinta aprisionado.
Aqueles que ousam romper com o paradigma do mundo dos negócios têm a liberdade de fazer o que quiserem.
Contudo, não se salta de paradigma de uma só vez.
É preciso compreender as regras e adquirir experiência antes de criar e começar a jogar seu próprio jogo.
Quando iniciei minha jornada nos negócios, comecei como lançador digital. Acreditava ser a opção mais fácil: bastava encontrar meu “avatar” (cliente ideal) dentro de um nicho específico e vender para ele.
Assim, decidi lançar em vários nichos: desenvolvimento pessoal, negócios e carreira, odontologia e terapias alternativas.
Meu maior desafio sempre foi escolher um nicho. Conversei com inúmeros especialistas em todos os nichos imagináveis e passei horas incontáveis pesquisando “os nichos mais lucrativos” ou “o nicho do momento” nas comunidades de lançamentos.
Mas você sabe qual é o problema dessa abordagem?
As ideologias do paradigma dos negócios dominam e perpetuam o status quo há muito tempo.
Elas são superficiais e não respeitam a natureza humana, a psicologia e a realização individual.
Agora, vou te apresentar a melhor maneira de criar seu próprio nicho.
Uma abordagem criativa, sustentável e lucrativa.
Essas duas lições estão fazendo toda a diferença para mim.
A maioria das pessoas não percebe que pertence a um nicho único e ultraespecífico.
Sua personalidade e identidade são moldadas pelas informações às quais você é frequentemente exposto.
Você segue inúmeras pessoas que construíram suas próprias personalidades e identidades através da exposição a múltiplos interesses.
Aqui está o principal erro ao criar seu próprio nicho:
Se seu trabalho visa atingir uma pessoa específica, e você é uma pessoa específica, por que limitar o produto ou serviço que quer vender a um único interesse? Você não tem múltiplos interesses? Você não segue pessoas que compartilham suas opiniões, valores, estilo de vida e expertise?
Falar sobre uma única habilidade ou interesse não aumentará sua autoridade.
As pessoas não confiarão mais em você por isso.
Na melhor das hipóteses, você será encontrado pela rede de pesquisas.
Na pior, você limita o crescimento da sua audiência e perde a chance de alavancar com um público mais amplo.
Focar exclusivamente em um nicho específico — como um programa de treinamento para dentistas aumentarem seu faturamento — atrai apenas pessoas com esse interesse particular.
Embora isso não seja necessariamente ruim, representa uma parcela muito pequena do mercado. A alternativa seria investir pesadamente em tráfego pago, segmentando a campanha para que os anúncios atinjam apenas o público-alvo desejado.
Quando alguém se limita a um nicho específico:
Vamos considerar uma situação hipotética:
Após 3 anos, o criador de conteúdo A atinge a marca de 30 mil seguidores, enquanto o criador de conteúdo B alcança 300 mil seguidores devido ao efeito composto de sua estratégia.
Você pode pensar: “Mas Guilherme, aqueles 300 mil seguidores não estão nem aí para o meu produto ou serviço. Eles não são leads quentes. Não vão comprar de mim de qualquer maneira. São leads inúteis.”
A situação é mais complexa do que aparenta à primeira vista.
Primeiro, imagine se cada um desses 300 mil seguidores conhecesse de 3 a 5 pessoas e eventualmente mencionasse você. Isso representaria uma audiência potencial de 900 mil a 1,5 milhão de pessoas, graças ao poder da rede de contatos. Enquanto isso, o criador A, com seus 30 mil seguidores super nichados, luta para ganhar alguma alavancagem.
Segundo, não espere que eles comprem de você imediatamente. Esse é o propósito de criar conteúdo escrito. Você os ajuda a evoluir de iniciantes (conteúdo) para avançados (produto) com o tempo. Você cria clientes ao aumentar o nível de consciência deles. Atrai com as redes sociais, educa com a newsletter, e-mails ou iscas digitais, e os ajuda a implementar com seu produto ou serviço.
Terceiro, nenhum seguidor é inútil. Você está apenas com a mente tão fechada e doutrinada pelo dogma do paradigma dos negócios que não entende que as pessoas podem aprender algo novo que melhore suas vidas.
Tarefa: Experimente isso agora. Acesse as redes sociais, leia um post e descubra um novo tópico que desperte seu interesse. Você não nasceu com um conjunto limitado de interesses específicos. Ao longo do tempo, você foi convencido da importância de certos temas (como a ideia de que perder peso pode aumentar sua autoconfiança, melhorar sua saúde e seu bem-estar). Gradualmente, você adota esses novos interesses. Assim, uma parte de você se torna integrante daquele nicho.
Seu trabalho é argumentar por que seus interesses são valiosos para serem adotados. Todo seu conteúdo precisa ser persuasivo — exatamente como esta newsletter está mostrando que você é o seu próprio nicho.
Isso significa:
Você não está definindo um nicho. Você está constantemente criando o seu nicho através dos seus múltiplos interesses e convidando as pessoas para participar.
Por falar nisso, ensino todos esses conceitos em meu curso gratuito Economia Digital.
Vamos agora dissecar o que realmente é um nicho.
Quando você é o nicho e está em constante mudança, você não tem um nicho fixo.
Seu nicho é aquilo que te interessa e o motivo pelo qual isso é importante para sua vida.
Não há necessidade de se limitar a uma única habilidade ou interesse ultra-específico, pois, como seres humanos, estamos em constante evolução. Inevitavelmente, com o tempo você ficará entediado ou isso deixará de ser relevante para você. Ficar preso a um único nicho dificulta significativamente seu desenvolvimento. Seu negócio evolui à medida que você evolui. Ao focar exclusivamente em um nicho específico, você restringe seu próprio potencial de crescimento.
Agora, por que a primeira coisa que te dizem é para nichar e subnichar?
Porque, supostamente, isso te permite entender melhor a mente dos seus leitores e clientes.
O conselho padrão é: defina seu avatar, identifique o problema que ele enfrenta e apresente a solução para ele. (Frequentemente, essa solução é apenas uma variação de outro produto do mercado com pequenas alterações. O objetivo aqui é ser percebido como valioso para uma pessoa específica. Dica: recrie o que já existe, mas de forma melhor, e não complique as coisas).
Então, porque não pulamos tudo isso e tratamos a nós mesmos como nosso avatar, solucionamos problemas que estamos enfrentando, e criamos uma solução que beneficie a nossa vida.
À medida que você cresce como pessoa, você constrói e compartilha novas soluções.
Isso elimina 99% das suposições sobre como ganhar dinheiro.
Além disso, você não precisa trabalhar com pessoas pelas quais não se importa.
Na verdade, um avatar é um modelo mental, uma perspectiva ou visão de mundo que você cria e que determina quem será atraído pelo seu marketing.
Uma perspectiva ou visão de mundo estruturada é composta por três elementos fundamentais:
objetivos são softwares pelos quais sua mente opera, possibilitando que você realize o maior ato criativo de todos: “criar a si mesmo”.
Assim como um software executa funções específicas em um computador, os objetivos fornecem uma estrutura que orienta suas decisões, influenciando diretamente seu comportamento. Cada ação que você toma é guiada por um objetivo, seja ele consciente ou inconsciente — por exemplo, quando você decide cuidar do seu corpo e começar a fazer academia.
Ao definir objetivos, você essencialmente programa sua mente para operar de maneira alinhada com essas metas. Isso permite que você tome decisões conscientes e criativas sobre quem deseja ser. Assim, o maior ato criativo de todos se torna um processo contínuo de autoconstrução — você molda quem é com base nos seus próprios propósitos.
Objetivos são mais do que meras metas; são a principal ferramenta de transformação da humanidade.
Ao definir objetivos, você assume o controle de sua vida.
Objetivos moldam como você interpreta sua vida. Uma pessoa que adota o objetivo definido pela sociedade de se aposentar aos 65 anos estará menos aberta a oportunidades de negócios do que alguém que definiu o objetivo de ser financeiramente livre.
Objetivos também estruturam como você (ou seus leitores) interpreta livros ou conteúdos. Duas pessoas com objetivos completamente diferentes terão insights totalmente distintos sobre as mesmas informações. Elas interpretarão conforme as lentes dos seus objetivos — estejam conscientes disso ou não.
Os problemas, sejam eles conscientes ou inconscientes, impedem você de alcançar seus objetivos ou viver o estilo de vida que idealiza.
A essência do marketing reside em elevar gradualmente o nível de consciência dos seus leitores sobre seus próprios problemas.
Se você já superou seus próprios desafios e agora está guiando sua audiência pelo mesmo caminho, você se encontra na posição ideal.
Os 5 níveis de consciência são:
Quando sua visão de mundo é seu nicho, seu trabalho consiste em escrever de maneira a aumentar o nível de consciência das pessoas sobre seus problemas. Assim, elas agem por meio da solução para atingir seus objetivos.
Outra maneira de pensar nisso:
Cada peça de conteúdo que você escreve e cada produto que você cria ajudam as pessoas com o conhecimento ou habilidade necessários para alcançar os objetivos da sua marca. Quanto maior o objetivo, mais pessoas você consegue atrair e ajudar.
Você os ajuda a alcançar o objetivo resolvendo os problemas ou pontos de dor.
Portanto, seus conteúdos e produtos demonstram a importância de atingir determinado objetivo, fornecendo o conhecimento, as ferramentas e a educação necessários para superar os obstáculos ao longo do caminho.
A última peça do quebra-cabeça da visão de mundo é a clareza.
Quando as pessoas não têm clareza sobre seus próximos passos, elas se sentem ansiosas, sobrecarregadas ou entediadas.
Essa falta de clareza é a principal causa de discussões nos relacionamentos, nos negócios e nas batalhas entre partidos políticos.
Pessoas que não compartilham do mesmo ponto de vista carecem de uma visão holística e, consequentemente, não conseguem conectar as peças para compreender as motivações por trás da perspectiva do outro.
Quando você é o nicho, seu trabalho é desenvolver e compartilhar um passo a passo detalhado com seus leitores que compartilham sua visão de mundo. Geralmente, isso toma a forma de um produto ou serviço pelo qual você será pago.
Desta maneira, eles terão mais chances de obter resultados e entender você.
Existe uma razão pela qual uma reflexão filosófica atrai tantas pessoas para o negócio: ela oferece uma perspectiva mais profunda e significativa do que as abordagens superficiais que você encontra por aí.
Por trás dos objetivos, problemas e potenciais caminhos existem múltiplos aspectos da psique humana que influenciam como as pessoas percebem e agem diante dos seus objetivos e problemas:
Tudo isso pode ser consciente ou inconsciente, conhecido ou desconhecido.
Todo o seu trabalho como uma marca de educação é aumentar a consciência da sua audiência.
Nota: Por marca de educação, quero dizer a uma marca que oferece valor real — um criador de conteúdo que efetivamente ensina sua audiência e melhora suas vidas. Não se trata de um influenciador que apenas publica fotos na academia ou compartilha memes depreciativos.
Faça sua audiência se tornar consciente dos seus objetivos e problemas (argumente a importância dos seus objetivos e o impacto dos seus problemas. Mostre os benefícios de atingir os objetivos e as dores de não resolver os problemas. Isso é persuasão 101).
Seu nicho está estruturando os grandes objetivos e abordando os problemas que compõem a sua visão de mundo.
Sua missão é inspirar sua audiência a adotar essas estruturas, abraçar esses objetivos e solucionar esses problemas.
Essa é uma responsabilidade imensa, mas igualmente gratificante.
Ela exige que você se desenvolva constantemente enquanto constrói uma comunidade ao seu lado.
Mas espere, o nicho não deveria ser específico? O que poderia ser mais específico do que isso?
Este grande objetivo vai mudar sua vida e a dos seus leitores.
Um problema urgente cuja solução aliviará seu sofrimento (e o dos seus leitores).
Um passo a passo detalhado, sistema ou solução que proporcionará clareza tanto para você quanto para seus leitores.
Os objetivos e problemas geralmente são semelhantes entre as pessoas. Todos compartilhamos aspirações e desafios nos mercados eternos: saúde, prosperidade, relacionamentos e felicidade.
Mas o caminho… O caminho é único.
Embora todos almejem liberdade financeira, cada indivíduo tem a liberdade de traçar seu próprio caminho. Você pode optar por redes sociais e negócios digitais como e-commerce, que exigem habilidades específicas, mentalidade e experiência próprias. Alternativamente, pode investir em imóveis, demandando outro conjunto de habilidades.
Lembre-se: cada nova habilidade ou interesse que você adquire está ativamente criando quem você é. Hábitos como manter um diário, caminhar ou meditar são parte integrante dessa jornada, contribuindo — seja direta ou indiretamente — para a realização do seu objetivo.
O caminho cria você. Suas crenças, habilidades e os incontáveis bits de informação processados ao longo da jornada formam o nicho mais singular do mundo.
Ao ilustrar sua trajetória por meio de posts, newsletters e produtos, você cria seu nicho. Seu trabalho é documentar essa jornada na internet, permitindo que a autenticidade faça sua magia.
Sua missão é atrair um grupo específico de pessoas. Isso acontece quando você expressa suas ideias de forma autêntica, através da sua visão de mundo e perspectiva única. Esse grupo específico se identifica com sua personalidade. Assim, você desenvolve a mentalidade necessária para criar um produto que vende, sem a necessidade de pesquisa de mercado.
Quando você documenta sua vida na internet, você não está apenas criando seu próprio nicho — você está criando a si mesmo.
Apresente seu mindset e suas habilidades — passadas, presentes e futuras — de forma persuasiva. Isso atrairá pessoas com personalidade similar à sua, mas que estão alguns passos atrás na jornada. Dessa forma, você poderá realmente ajudá-las.
Você está rascunhando a estrutura do livro da sua vida.
Esse rascunho servirá para identificar padrões e criar conteúdo.
Use-o como um segundo cérebro para capturar ideias enquanto você consome conteúdo.
Também como um planner de conteúdo para criar newsletters, threads e carrosséis ao longo de 6 a 12 meses — período essencial para que sua audiência se familiarize com você e sua marca.
Com isso, preencha o livro como se estivesse escrevendo para aquelas pessoas que estão de 1 a 3 passos atrás de você.
Sua história é sua marca. É crucial que você tenha clareza sobre sua história para então usá-la na estruturação do seu conteúdo sob uma perspectiva única.
Você pode iniciar quase todos os seus textos com uma experiência pessoal. Isso, por si só, já os torna únicos, distinguindo-os da escrita superficial tão comum por aí.
Lembre-se — todos esses pontos são potenciais tópicos para conteúdos.
É fundamental que as pessoas estejam alinhadas com seu pensamento.
Sua filosofia é sua resposta à pergunta: “Como viver uma vida com significado?”
(Você já está registrando isso?)
Demonstre constantemente a importância das suas crenças, de modo a guiar seu público para um futuro ideal (ou afastá-lo do “inimigo” da sua marca).
Dedique-se a esse processo. Seu rascunho pode ser tão extenso quanto necessário.
É assim que você constrói autoridade.
Sua missão é educar as pessoas sobre as habilidades e interesses que as auxiliarão a alcançar sua visão de uma vida plena de significado. Ensine literalmente essas habilidades e interesses, e compartilhe como você os aprendeu. Há inúmeras coisas que você pode abordar sobre isso. Você não está criando nada novo — está simplesmente construindo uma biblioteca sobre sua marca, permitindo que as pessoas aprendam sobre você.
Não caia na armadilha de pensar: “Eles podem simplesmente aprender em qualquer outro canal online”.
Parta do princípio de que seu público não tem motivação para buscar conhecimento em outros lugares e que VOCÊ possui a chave de acesso às informações. Imagine um portal: ao atravessá-lo, você descobre um universo de conhecimentos inexistentes na dimensão anterior. Esse conjunto de informações só pode ser acessado através desse portal, e apenas você tem o poder de criá-lo.
Além disso, é fundamental entender a diferença significativa entre conteúdo orgânico e buscas intencionais. As pessoas não estão ativamente procurando aprender nas redes sociais — pelo menos não imediatamente após realizarem o login. Na verdade, elas nem sabem que precisam dessas informações. Lembra dos níveis de consciência? Elas não vão pesquisar porque não estão conscientes do problema. Mostre que você tem valor suficiente para que elas te sigam e aprendam exclusivamente com você.
Por favor, não ignore este ponto: qualquer ideia que você encontrar e quiser incorporar à sua marca, salve-a e compartilhe mais tarde. Se já foi dito ou ensinado, indica que será útil para seus seguidores.
As pessoas se lembram de quem as ensinou pela primeira vez algo útil. Seja essa pessoa para um número cada vez maior de pessoas.
Crie um sistema passo a passo para que seus leitores possam aprimorar suas habilidades e interesses.
Faça isso agora.
Elabore um plano detalhado para sua audiência aprender as habilidades e interesses da sua marca. Em seguida, produza conteúdos sobre eles. Transforme os melhores conteúdos em produtos e serviços.
Dê um nome atraente para eles.
Se você der de cara com algo como “Trabalhe 4 horas por semana”, adapte para “4 Horas de Trabalho” ou “2 Horas de Conteúdo”.
Evite ensinar o mesmo conceito ou modelo. Pegue a ideia e crie sua própria versão de uma maneira que gere resultados superiores.
A mudança de comportamento é o maior catalisador para você ser reconhecido como uma autoridade pela sua audiência.
À medida que você escreve seu “livro” nas redes sociais, nos e-mails e nas iscas digitais (produtos gratuitos), você constrói uma marca que se destaca entre 99% das pessoas.
Desde que comecei a trabalhar para mudar o cenário dos negócios online, almejando tornar isso mais acessível para as pessoas criativas, o seguinte questionamento surge em minha mente quase todo dia:
“Quero falar sobre meus interesses, mas e se isso desagradar minha audiência e reduzir o engajamento?”
Primeiro, é crucial entender a diferença entre conteúdo e produto.
Muitas pessoas acreditam erroneamente que o conteúdo serve apenas para promover produtos. Elas pensam que devem escrever somente conteúdos que direcionem leads para suas páginas de venda.
Elas acreditam que devem concentrar sua escrita em um nicho específico — que basta ter uma página de destino, uma isca digital e um produto para estabelecer sua autoridade instantaneamente. No entanto, seu conteúdo não deve se limitar apenas a esses tópicos.
Elas também não percebem que podem escrever uma newsletter ou artigo, transformá-lo em vídeo para o YouTube (conteúdo de formato longo) e, em seguida, dividir esse conteúdo em partes menores para serem postadas em vários momentos, sempre linkando o conteúdo longo original. Artigos e vídeos no YouTube são duradouros, enquanto posts nas redes sociais desaparecem rapidamente. Portanto, atraia as pessoas nas redes sociais através de conteúdo curto e conecte os links de artigos, guias e vídeos no Youtube que estabeleçam sua autoridade e vendam seus produtos.
Teste e otimize suas ideias em seus conteúdos antes de vendê-las em seus produtos. Depois, use as melhores ideias para escrever suas landing pages, que funcionam como um conteúdo estático que você sempre linkará em seus artigos e vídeos.
Observo isso frequentemente:
Muitas pessoas e marcas restringem suas postagens apenas a imagens ou atualizações de produtos.
Ou então, fazem uma publicação com algum valor, mas desperdiçam a oportunidade ao mencionar seu produto ou tentar vender para sua audiência nas redes sociais. Esse tipo de abordagem é mais adequado para newsletters, iscas digitais e vídeos.
Essas postagens não mostram seu lado humano.
Elas se concentram apenas em vender.
Ninguém segue perfis de empresas.
Pessoas seguem pessoas que educam, entretêm e inspiram.
A Red Bull tem milhões de seguidores porque não publica uma única foto de seus produtos no Instagram. É apenas conteúdo inspiracional sobre o estilo de vida que as pessoas estão vivendo graças à Red Bull.
Se você se limita apenas a falar sobre seu produto, está adotando a melhor estratégia para nunca expandir sua marca, engajar leitores ou aumentar exponencialmente sua renda.
Uma marca pessoal forte é a fonte de tráfego mais poderosa e eficaz para seu negócio, produto ou serviço.
Vamos começar mudando sua mentalidade.
O que acontece quando você se concentra exclusivamente em falar sobre sua capacidade de ganhar dinheiro?
As pessoas têm múltiplos interesses.
Elas podem adotar novos interesses ao longo do tempo.
Você pode tornar seus interesses atraentes para que as pessoas se interessem por eles.
Isso é feito destacando os benefícios de alcançar objetivos e conscientizando as pessoas sobre os pontos de dor relacionados às suas habilidades ou interesses.
Dessa forma, você transforma seguidores em fãs e fãs em superfãs.
Alguém pode seguir você por um interesse específico, tornando-se um seguidor.
Em seguida, você compartilha um novo interesse, introduzindo esse seguidor a algo novo.
Agora você tem um fã.
Então, ele percebe que os valores e crenças que compõem sua mentalidade — como gratidão e dedicação ao trabalho — espelham os que ele mesmo valoriza.
Assim, você conquista um superfã.
(A propósito, todos devem incluir mentalidade em seus conteúdos, pois isso atrai uma grande audiência por ser aplicável a todos).
Falar sobre mais de um interesse é como você se torna insubstituível.
As melhores marcas pessoais fazem isso naturalmente.
Elas compartilham naturalmente o que consideram valioso, demonstrando como isso pode ser relevante para você.
Aqui está como você pode começar a fazer isso:
Adote a mentalidade do seu eu passado, quando era um iniciante absoluto.
“Como eles poderiam chegar ao ponto onde você está hoje de forma mais eficiente?”
Expanda sua perspectiva e identifique as lacunas no aprendizado dos seus seguidores.
Analise sua vida e compreenda por que você faz o que faz.
Por que você desenvolveu certas habilidades em vez de milhões de outras disponíveis? Por que escolheu seguir este caminho específico?
Você pode me perguntar: “Guilherme, como faço para vender qualquer coisa se não estou escrevendo sobre os assuntos relacionados ao que quero vender?”
Primeiro, você está escrevendo sobre isso ocasionalmente, então as pessoas sabem o que você faz. Não estou dizendo para você escrever constantemente sobre seu produto, mas para fazê-lo de forma estratégica.
Segundo, é provável que você não tenha uma compreensão profunda do que marketing realmente significa.
Na verdade, você quase nunca está falando diretamente sobre a habilidade que você vende.
Você está falando sobre como isso mudará a vida deles. Como isso desencadeia a transformação. Como isso é a ponte entre onde eles estão e seu futuro ideal.
Você está ilustrando a vida que eles desejam, tornando-os conscientes dos problemas que enfrentam e apresentando o produto como solução.
A partir disso, pense que subnichar é algo como:
Sua marca é um grande atrativo para pessoas similares.
Seu conteúdo é uma forma de conscientizar as pessoas sobre seus desejos de alcançar objetivos e resolver problemas urgentes em suas vidas.
Seu primeiro e fundamental produto deve ser a ponte entre os dois.
Você não deve escrever consistentemente sobre o seu produto porque você tem algo chamado landing page que faz o trabalho onde seu conteúdo deixou a desejar. Uma landing page é um ativo digital duradouro que permanece acessível, diferentemente de outros conteúdos mais efêmeros.
Então, torne-se um pouco um cientista maluco.
Construa uma newsletter, um produto gratuito, um produto low-ticket e um serviço high-ticket (que é opcional se você está construindo uma grande audiência não nichada).
Sua newsletter pode ser hospedada em um blog, desta maneira você pode destacar as melhores para leitores interessados aproveitarem.
Seu produto gratuito, landing pages e conteúdo educam seus leitores, guiando-os naturalmente a se tornarem clientes dos seus produtos. Tudo isso é focado no problema mais específico da sua audiência.
É assim que você subnicha.
Você implementa sua presença digital, escreve sua visão de mundo como conteúdo e, consistentemente, direciona as pessoas diariamente para sua newsletter, produtos gratuitos e produtos pagos, respeitando essa ordem.
Resolva seus próprios problemas e venda a solução.
Não apenas uma vez, mas continuamente.
Sua marca, conteúdo e produtos evoluirão naturalmente.
Você será impelido a criar novos produtos à medida que os antigos perdem sua força. Isso não é negativo — é o que realmente permitirá que você mantenha sua renda anual.
Esta é a única maneira de prevenir a entropia da sua marca e evitar um declínio lento e natural nas redes sociais. Você deve evoluir.
É isso para esta newsletter.
Espero ter contribuído.
– Guilherme Zyeg
Sou um escritor obcecado por potencial humano, internet e futuro. Criadores e influenciadores me procuram para ampliar seu impacto, automatizar processos e construir uma audiência que maximize seu tempo livre de forma escalável.
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